Como as criptomoedas são ativos relativamente recentes, muitas pessoas ainda possuem certa incerteza ou desconfiança em relação a esse tipo de ativo. Ler o whitepaper da moeda pode ajudar o usuário a entender o objetivo do projeto e saber a procedência do ativo. A seguir, entenda o que é um whitepaper e qual é a sua importância no mercado de criptoativos. 

Mas afinal, o que significa whitepaper?

Basicamente, um whitepaper é um relatório informativo desenvolvido pelo próprio criador ou criadores do ativo, onde são armazenados e descritos todas as suas informações e características. É a opção perfeita para que novas pessoas verifiquem e realizem pesquisas sobre os ativos, proporcionando identificação e credibilidade para os usuários.

Um whitepaper pode conter absolutamente todos os dados envolvendo a criptomoeda, como as etapas de desenvolvimento da moeda, para qual propósito ela foi criada, análises de mercado, funcionalidades que suprirão as necessidades dos usuários e especificações técnicas, como qual mecanismo de consenso a moeda utilizará.

Nem todos os fundadores de criptomoedas seguem um mesmo padrão de desenvolvimento de um whitepaper, mas em diversos casos, o documento carrega uma riqueza de dados sobre os ativos.

Dessa forma, o whitepaper apresenta para o usuário todas as informações necessárias para que ele possa escolher e usar o criptoativo sem que haja dúvidas sobre a conduta e aplicabilidade do mesmo.

Além do objetivo de explicar para as pessoas sobre o funcionamento da criptomoeda, o whitepaper visa atrair novos usuários. Desse modo, ele também desperta o interesse de entusiastas que se identificam com o projeto e conseguem arrecadar recursos para o lançamento do ativo.

No entanto, os whitepapers podem ser utilizados para outros tipos de serviço, como em plataformas descentralizadas e fintechs.


Principais whitepapers de criptomoedas

Hoje em dia, já existem diversas criptomoedas presentes no mercado, e, com isso, temos acesso a diversos whitepapers com todas as especificações de seu respectivo ativo. Em seguida, conheça os principais exemplos de whitepapers de criptomoedas.

Bitcoin

O Bitcoin é a primeira criptomoeda a ser criada e possui um whitepaper desenvolvido por Satoshi Nakamoto em 2008. O documento é conhecido como “Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System”, no qual são descritas todas as funcionalidades da criptomoeda e da tecnologia blockchain. Entre as informações, o whitepaper informa o mecanismo de consenso utilizado pela moeda, que, no caso do Bitcoin, trata-se do proof-of-work.

Ethereum

No caso do Ethereum, o whitepaper foi publicado por Vitalik Buterin em 2014 e carrega o título “Ethereum: A Next-Generation Smart Contract and Decentralized Application Platform”. O documento disserta sobre as suas funcionalidades e oportunidade de desenvolver serviços descentralizados, como DApps (aplicativos descentralizados), contratos inteligentes e diversos outros serviços que seguem o conceito DeFi.


Qual é a importância dos whitepapers?

Como citado anteriormente, os whitepapers possuem um papel muito importante na divulgação das informações cruciais sobre o ativo, permitindo que mais pessoas entendam o objetivo do projeto e obtenham uma visão mais otimizada do negócio.

Podemos considerar que o whitepaper é a opção mais adequada para conhecer e pesquisar novos criptoativos, visto que ele contém todas as informações necessárias para entender o funcionamento e objetivo da moeda. 

Embora nem todos os whitepapers sigam a mesma formatação, é importante que eles contenham o máximo de dados possíveis sobre o ativo, uma vez que isso trará maior credibilidade para o projeto e, consequentemente, atrairá mais usuários. 

Outro fator importante que torna os whitepapers ainda mais interessantes é a distribuição do acesso a informações sobre novas tecnologias, visto que todos os processos ficam armazenados nesses documentos. Dessa maneira, esse conceito permite o compartilhamento de informações e ajuda a estabelecer credibilidade no mercado. 

Vale ressaltar, porém, que nem todas as informações contidas no documento serão necessariamente aplicadas fielmente na prática.

Embora não seja algo muito comum, é importante estar atento aos riscos de implementação, visto que geralmente um whitepaper é criado antes do lançamento do ativo, o que pode resultar em uma desconexão entre o documento e o funcionamento efetivo do ativo. 

Dessa forma, é relevante acompanhar as possíveis atualizações da rede da moeda e manter-se atualizado com informações importantes sobre o ativo. Em todo caso, os whitepapers continuam sendo significativos no momento de conhecer as criptomoedas.


Agora que você já sabe o que é um whitepaper e como conhecer os fundamentos e características de uma determinada criptomoeda, você pode optar por ativos que combinem com sua vida financeira e investir com segurança. Para isso, basta acessar a plataforma da Brasil Bitcoin e aproveitar as oportunidades!

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