A tecnologia Blockchain nasceu juntamente com a criação de uma das mais famosas criptomoedas do mundo e tornou possível, tanto as transações com moedas digitais como abriu caminho para aplicações a partir de contratos inteligentes.
Ou seja, não é possível falar sobre comprar bitcoin sem considerar que a Blockchain é o principal recurso para que isso aconteça.
Por isso, a Brasil Bitcoin preparou um artigo exclusivo para explicar o que é Blockchain, como ela funciona na prática e o que é preciso saber antes de se iniciar no mercado de criptomoedas e ativos digitais. Confira conosco e boa leitura!
O que é Blockchain?
A Blockchain nada mais é do que um grande banco de dados compartilhado onde se registram as transações digitais dos usuários. Ou seja, ela é a tecnologia responsável por guardar as principais informações dos ativos negociados.
Por exemplo, o endereço digital das pessoas envolvidas na transação, os valores, data e hora da negociação. Contudo, o que difere a Blockchain dos bancos de dados tradicionais é que seu controle não é feito por órgãos como bancos, governos ou autoridades.
Em resumo, a Blockchain permite a seus participantes que controlem, auditem e tomem as decisões sobre a rede de maneira autônoma, através de uma cópia do sistema instalada nos computadores de todos os envolvidos no mercado de criptomoedas.
Dessa forma, qualquer membro que tenha acesso ao sistema vê exatamente a mesma informação. Além disso, possíveis alterações só podem acontecer com aprovação coletiva dos usuários.
Para isso, existem 3 elementos básicos na tecnologia que envolve a Blockchain. O primeiro é a Tecnologia de livro-razão distribuído, que permite o registro único de cada transação e compartilhamento centralizado de informações.
Além disso, há os registros imutáveis, que impedem alteração ou adulteração de uma transação após sua inclusão no livro-razão compartilhado.
E por fim, os contratos inteligentes, responsáveis por executar automaticamente e definir condições para transferências de um ativo digital.
Blockchain e o algoritmo
Para quem não sabe o que é um algoritmo, podemos explicá-lo a partir de uma sequência de ações que buscam solucionar determinado problema através de uma tarefa padronizada. Ou seja, ele é um procedimento preciso, eficiente e contínuo.
Sua relação com a Blockchain é similar à que acontece, por exemplo, na distribuição de informações virtuais para cada usuário. Em outras palavras, é através do algoritmo que as transações obedecem sempre às mesmas regras.
O algoritmo mais tradicional da Blockchain é o Proof-of-Work, que em português, significa Prova de Trabalho. Na prática, ele é um protocolo que define como a transação de criptomoedas deve acontecer, desde sua validação, estruturação e até mesmo sua distribuição.
A origem dessa tecnologia
A data exata de nascimento da Blockchain é 31 de outubro de 2008, mesmo dia em que surgiu o Bitcoin. Naquela ocasião, foi publicado um guia do BTC chamado “Bitcoin: Um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer”, de autoria de Satoshi Nakamoto.
Ainda que o termo não apareça junto no documento – há citações sobre Block e Chain de forma separada – o material de 9 páginas já determinava a função da tecnologia para as transações da primeira criptomoeda do mundo.
Contudo, é importante explicar que este tipo de recurso para distribuição controlada de dados virtuais já ocorriam desde 1991, quando o matemático Stuart Haber e o físico W. Scott Stornetta publicaram um artigo sobre o assunto.
Porém, como não há registros de uso anterior ao Bitcoin, determinou-se essa data como o ponto de partida para a primeira aplicação utilizando a Blockchain.
Aliás, o primeiro bloco de cadeia a ser minerado com a ferramenta foi em 3 de janeiro de 2009 e recebeu o nome de Gênese. O processo aconteceu enquanto a economia mundial sofria com uma das piores crises financeiras dos Estados Unidos e já apontava novos caminhos para investimentos.
Contratos inteligentes via Blockchain
Um ponto que merece destaque quando o assunto é Blockchain diz respeito aos contratos inteligentes. Isso porque eles se tornaram opções interessantes para o mercado após a compreensão da tecnologia muito além das transações de criptomoedas.
Por isso, cinco anos após o lançamento do Bitcoin, surgiu o primeiro projeto grandioso que envolvia a tecnologia para um uso ainda mais amplo. Trata-se do Ethereum, criado pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin.
Na prática, essa nova modalidade de Blockchain utiliza os protocolos da ferramenta para guardar contratos que não exigem o controle de um intermediário.
Por exemplo, imagine que você deseja alugar um imóvel e pode utilizar de um contrato inteligente a fim de realizar toda a assinatura de modo seguro e digital. Ao final, todos os envolvidos passariam a ter acesso ao documento do acordo.
Se soou familiar, agora você sabe o que é um contrato inteligente e como a Blockchain teve responsabilidade em sua criação.
O funcionamento do blockchain
Para explicar o funcionamento da Blockchain, podemos usar como referência a primeira “corrente de blocos” do mercado, proposta em 2008, quando o Bitcoin foi criado. Nele, a ficha onde acontecem os registros de transações (livro-razão virtual) roda simultaneamente em computadores ao redor do mundo.
Dessa forma, quando um usuário A envia um Bitcoin para um usuário B, a Blockchain registra a movimentação e cria uma espécie de selo para ela. Em outras palavras, uma estrutura virtual é criada com números e letras aleatórias.
A partir disso, a transação ganha um timestamp e um hash. O primeiro termo significa o registro de data e hora, enquanto o segundo funciona como um empacotamento identificado.
O motivo da tecnologia se chamar Blockchain é justamente porque ela permite que se armazene as informações completas de todas as transações que envolvem aquele ativo. Ou seja, uma longa cadeia se constrói de forma conectada e ampla.
Por último, merece destaque nesta estrutura os mineradores, que exercem a função de validadores das transações feitas pelos usuários.
Os tipos de blockchain
Até aqui, você deve estar se perguntando: mas se Blockchain permite que uma transação aconteça sem intermediação, como é possível que ela seja negociada, por exemplo, na Bolsa de Valores?
Pois a resposta está nos diferentes tipos de Blockchain que existem no mercado. Abaixo, iremos explicar melhor cada um deles.
1 – Blockchain pública
Primeiramente, iremos abordar sobre a principal representação dos Bitcoins, a Blockchain pública. Nesta modalidade, ela não possui restrições de entrada, tem total descentralização e participação igualitária entre todos os membros.
Além disso, estes membros não se conhecem, o que significa um grau de confiança baixo entre eles. Por isso, o processo de análise aqui é um pouco mais lento e a aprovação de transações acontece de maneira menos ágil.
Dessa forma, busca-se garantir maior confiança na negociação de criptomoedas, já que não há qualquer classificação de habilidade entre os membros, que ficam responsáveis pelo monitoramento de modo conjunto.
Por fim, é possível afirmar que este tipo de Blockchain é a que oferece maior segurança e confiança para os membros, mas não é tão recomendada para empresas por permitir acessos públicos de seus dados, inclusive para concorrentes.
2 – Blockchain privada
Por sua vez, em contrapartida ao tipo público, a Blockchain de caráter privado exige consentimento de ingresso por parte de um indivíduo ou organização que já é membro.
Em resumo, as transações acontecem sob permissão, o que permite maior controle dos envolvidos sobre quem tem acesso a elas. Ou seja, é uma modalidade que favorece o controle de entrada e governança, mas que mantém a estrutura da Blockchain.
Logo, as transações possuem menor tempo de análise e monitoramento, uma vez que são realizadas entre membros com maior grau de confiabilidade entre si.
3 – Blockchain de consórcio
A terceira modalidade da nossa lista também é chamada de Blockchain federado ou de consórcio. Afinal, apresenta um modelo similar ao que acontece em consórcios e combina elementos das duas outras que citamos anteriormente.
A principal diferença neste tipo de Blockchain está no fato de que uma cadeia de consórcios possui representantes com o mesmo poder de validar as transações. A partir disso, há uma flexibilidade maior no sistema de regras definidas, que podem sofrer alterações sob consenso dos participantes.
O uso da Blockchain de consórcio costuma ser mais interessante em cenários onde empresas ou organizações que operam no mesmo setor buscam um ambiente em comum para transmitir informações ou realizar transações de modo controlado.
4 – Blockchain semiprivado
Para terminar, o tipo semiprivado de Blockchain tem a mesma proposta da Blockchain de consórcio, porém uma única empresa ou organização fica responsável por administrar a entrada dos membros.
Além disso, pode-se dizer que é uma modalidade mais descentralizada que a privada, já que permite a entrada de quaisquer novos membros, caso haja esta configuração nos critérios do sistema.
Por esse motivo, o modelo semiprivado é o mais utilizado por governos e em transações B2B (de empresas para empresas).
Quais as vantagens da Blockchain?
Após compreender melhor o que é e como funciona a Blockchain, é chegado o momento de conhecer todas as vantagens do uso desta tecnologia. E a primeira delas, certamente, se envolve com a oportunidade de fazer transações sem a aprovação ou envolvimento de terceiros.
Dessa forma, é possível realizar o investimento em criptomoedas e fazer transações financeiras de modo seguro, ágil e a qualquer momento do dia.
Além disso, a descentralização de dados permite uma cadeia de informações sem falhas e que torna quase impossível a ação de hackers ou inserção de fraudes no sistema.
Outra vantagem da tecnologia Blockchain é o suporte para a criação de novos modelos de negócios, aliados aos principais avanços digitais do mundo. Isso porque é possível apostar em NFTs tanto no universo das finanças como no entretenimento, games e artes em geral.
Tudo isso, sem depender de uma infraestrutura financeira que retira a independência do investidor ou dá a um terceiro o acesso irrestrito a seus dados.
Para entender tudo sobre o assunto, confira o vídeo exclusivo do canal do Youtube da Brasil Bitcoin e saiba mais sobre Blockchain em 5 minutos!
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Que tal começar a utilizar a Blockchain? Separamos bons motivos para você, confira!
Captação de recursos para empresas
Principalmente para empresas que estão começando, captar recursos e ter capital de giro é um desafio enorme. Afinal, o modo tradicional oferecido pelas instituições financeiras é bastante restrito e complexo e possuem taxas, por vezes, altas ou abusivas.
Por isso, a Blockchain pode permitir a captação de investimentos sem a necessidade de intermediários de modo muito mais rápido e eficiente. Isso porque, através da tecnologia, é possível a realização de campanhas globais para angariar fundos para financiamento de um projeto de sucesso.
Cadeia de suprimentos verificada
Por ter um sistema totalmente rastreável, a Blockchain permite a seus investidores saberem todas as movimentações, desde a sua origem até a negociação final. Dessa forma, sabe-se sempre o que está comprando, de quem e tudo que envolve a transação.
Além disso, a tecnologia é capaz de confirmar a originalidade de produtos e garantir que a negociação foi feita com total transparência e que atende aos requisitos do comprador.
Automatização em acordos jurídicos
Geralmente, os contratos de negócios costumam apresentar certa burocracia e exigirem documentações e assinaturas diversas, de ambas as partes. Na prática, isso gera atrasos e reduz a produtividade, uma vez que se gasta muito tempo neste tipo de tramitação.
Contudo, com o uso da Blockchain, os contratos inteligentes podem otimizar o tempo e facilitar os acordos de modo simples e digital.
Maior proteção contra fraudes com a Blockchain
Ao utilizar criptografia, a Blockchain permite que seus usuários tenham maior tranquilidade e segurança em transações financeiras. Ou seja, apenas os envolvidos na negociação têm acesso aos dados, de modo a garantir uma proteção muito maior contra fraudadores ou hackers.
Transparência e responsabilidade
Por fim, a natureza transparente da Blockchain registra todas as transações em um livro-razão público. Em outras palavras, não é possível alterações fraudulentas ou modificações que prejudiquem os membros envolvidos na negociação.
Agora você entende tudo sobre blockchain!
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